4 de setembro de 2009







Investigação Arquivística no CID... nessa quase profissão, às vezes nos sentimos um 007, podemos ser espiões, hoje fomos... mas por enquanto, como não tenho permissão para matar, me considero só um 006 apesar de ter entrado em 08   ... ? ...


Depois de enfrentar selvas com mamutes assassinos, oceanos recheados de piranhas e sereias encantadas... conseguimos ver dossiês, provas, relatórios, formulários, algumas correspondências como ofícios e memorandos, solicitações, declarações e certificados. Porém, não pudemos, apenas com os nomes das espécies documentais, ou seja, sem informações complementares como o regimento interno da instituição, afirmar com verdade quais eram as funções que esses documentos materializavam, e nem em qual fase do seu ciclo documental eles estavam. Salvo os documentos da secretaria que podemos dizer que estão na fase corrente ( um bom exemplo são as declarações, ue só são válidas no semestre vigente).


Todos podem perceber, então, que não conseguimos identificar as funções nem a fase vital da maior parte dos documentos "analisados". Criar um plano de classificação  que REPRESETE, de forma digna, as funções e atividades da instituição estudada, no caso, o nosso querido departamento- o CID, é algo muito complexo e que não dá para ser feito em apenas um aula. Assim, para não deixar de cumprir a nossa tarefa, propomos:
Na área-meio a resolução número 14, do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, deveira ser usada, pois essa resolução faz as intituições públicas e federais refém de seu plano.


Já na área fim poderíamos criar séries como:
.Graduação, que iria gerar as sub-séries, Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia, pois todos esses cursos fazem parte da graduação;
.Pós-Graduação;
.Especialização;
.Grupos de Pesquisa;
.Empresa Júnior, com as sub-séries, Arquivologia e Biblioteconomia.


Encontramos também alguns tipos documentais não estranhos para qualquer departamento desta universidade, tais como dôssies funcionais, relatórios de estágios supervisionados, matéria obrigatória à todos da graduação, formulários para aquisição de materiais, provas antigas de concursos para professores, enfim, um mundarel de documentos.


Percebemos com essas andanças que o nosso departamento que era para servir de modelo para os outros da UnB está quase um caos, precisando com urgência de uma implementação de gestão documental, para tratar massas documentais acumulada, com a análise dos tipos documentais, classificação, avaliação, arranjo, criação de instrumentos de pesquisa, como índices, inventários, guias e por fim criar um plano de classificação e tabela de temporalidade, que é o produto que mais vendemos depois que saímos da facul.


Enfim, o mundo está mesmo ao avesso, já já estarão voando pelo espaço... ih caramba!!! Além disso, podemos resumir essa tarefa em uma frase, ou melhor em um ditado: "Em casa de ferreiro o espeto é de pau!"

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